domingo, 31 de agosto de 2014

Dois Anos e Uma Eternidade - Karen Kingsbury


Edição/Reimpressão: 2013
Páginas: 224
Editora: Topseller


A minha opinião: Em "Dois Anos e Uma Eternidade" Karen Kingsbury brinda-nos com uma história doce e reconfortante que nos toca e aconchega o coração. Faz-nos acreditar em milagres, em segundas oportunidades e na capacidade que o ser humano tem em entreajudar-se quando assim o quer. 

Entre o passado e o presente conhecemos as histórias de Molly, Ryan, Donna e Charlie, os nossos protagonistas. Depois de uma tragédia familiar, Charlie e Donna, marido e mulher encontram nos livros e na sua livraria "A Ponte" a salvação e alegria de viver. Para Charlie os clientes são a sua família, e ele parece saber qual o livro adequado para cada um deles, tocando assim ao longo dos anos muitas vidas. 

Já Molly e Ryan são dois estudantes quando se conhecem, e é na livraria de Charlie que passam juntos, grande parte do seu tempo. "A Ponte" era o seu refúgio e ponto de encontro. Esta amizade, depressa se transforma em amor. Mas por culpa do pai de Molly e de uma série de mal entendidos, os jovens acabam por seguir caminhos diferentes, sem nunca terem declarado um ao outro o amor que sentiam. Através desta situação, a autora leva-nos a refletir sobre coisas que muitas vezes deixamos por dizer, e na facilidade com que muitas vezes nos resignamos perante certas situações nas nossas vidas.

Quando as cheias destroem parte da livraria, Charlie vê-se em risco de perder tudo aquilo que dá sentido á sua vida. E nova tragédia acontece... Devido a estes acontecimentos Molly e Rayan voltam a reencontrar-se e a ter uma segunda oportunidade. Será que ainda vão a tempo?
É também por esta altura que a população se une e reúne esforços no sentido de ajudar o bondoso e generoso Charlie, retribuindo assim tudo o que ele um dia fez por eles. Esta parte foi para mim muito comovente.

Assim como foi bonito e comovente para mim, que sou uma apaixonada pelos livros, ver através desta história o poder que estes têm de unir pessoas e transformar as suas vidas. 

Para além do amor aos livros, a fé em Deus é outra característica comum a todos os personagens, e que está presente ao longo de todo o livro.

Os capítulos são curtos e a ação avança rapidamente, o que nos faz ficar na expectativa de saber qual o desfecho desta história sem conseguirmos interromper a leitura. 
 
Gostei muito e recomendo vivamente.
 
Este é um livro que se lê bem em qualquer altura mas, enquanto o estava a ler não consegui deixar de pensar que seria uma leitura perfeita para se fazer no Natal, por tudo aquilo que nos transmite, pelos valores e ensinamentos e porque parte da acção se passa na quadra natalícia, "Dois Anos e Uma Eternidade" será certamente um doce presente para "desembrulhar" este Natal! ;)

Classificação: 3 Bom!


quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Frases que ficam...

Enquanto houver estrelas no céu - Kristin Harmel

"(...) estou num lugar estranho, mas há algo em Paris que me parece muito familiar. Interrogo-me pela primeira vez se o sentimento de pertença acompanha os laços de sangue."
Pág. 129
 
- "(...) Recordo-me dele. Um homem muito simpático. Com um olhar bondoso. Podemos sempre distinguir as pessoas pelo seu olhar."
Pág.146
 
- (...)"Se aprendi alguma coisa no período que a Rose passou connosco é que todos falamos ao mesmo Deus. Não é a religião que divide o homem. É o Bem e o Mal que ele pratica na Terra."
Pág. 199
 
"Além disso, sabia que, para confecionar bolos como os dos Haddam, era preciso ser bondoso e afável. Acreditava que o coração das pessoas se revelava sempre naqueles momentos e que as pessoas com almas obscuras criavam produtos à sua semelhança. Contudo, nos bolos dos Haddam havia luz e generosidade."
Pág. 211
 
"- Está a dizer, então, que a Mamie e o Jacob se apaixonaram por serem jovens?
- Não, acredito que a tua bisavó e o Jacob se apaixonaram porque foram feitos um para o outro - responde o Alain. - E porque não fugiram do amor. Não tiveram medo dele. Não deixaram que os seus receios interferissem nos seus sentimentos. Neste mundo, muitas pessoas nunca se apaixonam com tal intensidade porque, sem o saberem, já têm o coração fechado."
Pág. 225 
 

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Sabemos que um livro é bom quando...

  
Sabemos que um livro é bom quando pensamos num dado momento em ler apenas duas ou três páginas e damos por nós a ler vários capítulos de seguida sem conseguir pousar o livro.

Sabemos que o livro é bom quando retomamos a leitura e nos sentimos como se estivéssemos a regressar a casa.
 
- Lendo "Enquanto houver estrelas no céu" de Kristin Harmel

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Enquanto houver estrelas no céu - Kristin Harmel

 
 
Edição/Reimpressão: 2014
Páginas: 384
Editora: Porto Editora
 

A minha opinião: Não consigo encontrar as palavras certas para descrever o quanto este maravilhoso livro mexeu com as minhas emoções, o quanto tocou o meu coração. Simplesmente perfeito. Os ingredientes que o tornam assim estão todos lá, cada um na dose certa.

Ao iniciar a leitura fiquei de imediato rendida á forma de escrever de Kristin Harmel, fui logo conquistada pela veracidade das personagens e arrebatada pela maravilhosa estória que começava a ganhar forma.

Vou tentar não revelar muito da estória, tal como não está revelado na sinopse, para que tal como eu vocês se deixem surpreender...

Diria que temos duas personagens principais. Hope e Rose. Neta e Avó. Hope tem 36 anos, está divorciada, tem uma filha Annie e dirige a confeitaria herança da sua família, onde faz uns deliciosos bolos e doces. A mãe morreu de cancro da mama, nunca conheceu o pai. As feridas emocionais que Hope carrega levam-na a duvidar de si mesma e da existência do amor.

Rose, avó de Hope está no fim da sua vida, sofre de Alzheimer esse facto leva-a a ser atormentada pelo seu passado, pelas escolhas que fez, pela culpa e saudade que carrega.

É então que Rose sente que é hora de contar á sua neta e bisneta quem verdadeiramente é, e tudo o que deixou para trás. Rose entrega a Hope um papel com alguns nomes e incumbe á neta a tarefa de descobrir o que aconteceu a cada uma daquelas pessoas, á sua família.

A estória é nos contada a duas vozes, ora por Rose ora por Hope, intercalando passado e presente.

Hope parte assim para Paris na tentativa de dar alguma paz ao coração da avó, mas nada a podia preparar para as descobertas que vai fazer e que no fim a levam a encontrar-se a si mesma.

Somos transportados muitas vezes para Paris em tempos de guerra, da 2ªGuerra Mundial, ao passado de Rose, onde testemunhamos os horrores cometidos sobre os judeus. É nestas alturas que o melhor e o pior do Homem vem á superfície e pelo meio testemunhamos não só o mau, mas também a bondade e coragem de alguns. São muitos os factos históricos que nos são dados a conhecer sobre este período tão negro da História da humanidade.
É também aqui que nos é dada a conhecer a história de amor de Rose e Jacob, bela, profunda, dolorosa, infinita como as estrelas.
Conhecemos alguns costumes e tradições de cristãos, judeus e muçulmanos e somos levados a refletir no quanto as religiões têm de diferente ou não, porque no fundo "São os homens que criam as diferenças. Isso não significa que o Deus não seja o mesmo.".

Houve muitos momentos em que fiquei de coração apertado, pelas injustiças que se cometeram naquele tempo, pelo que podia ter sido e não foi, quase senti a angústia de Rose e a ansiedade de Hope na busca de respostas antes que fosse tarde demais, foram algumas as lágrimas que soltei.

Mas também os sorrisos, "Enquanto houver estrelas no céu" é rico em pormenores, não esquecerei os contos de fada que Rose contava á neta e que tinham muito de verdadeiro, os doces tão apetitosos e especiais da confeitaria da família (alguns capítulos são iniciados com essas receitas) e que tanto simbolizavam, a busca de Rose nas estrelas...

Este livro tem várias histórias dentro da história cada uma mais cativante que a outra.

Adorei várias personagens, Hope pela sua fragilidade e força ao mesmo tempo, Rose por tudo, pela sua coragem e capacidade de resistência, Jacob pela sua bravura e devoção a Rose, Gavin pela sua amabilidade e generosidade, Annie (apesar de por vezes ser um bocadinho irritante) pela sua inocência e capacidade de acreditar e Alain pela sua doçura.

Vida, morte, amor, perdão, tristeza, escolhas, esperança e recomeços estão presentes nesta inesquecível história.

Amei "Enquanto houver estrelas no céu", o qual recomendo vivamente pois de certeza não vai deixar ninguém indiferente.

Sem dúvida um dos melhores livros que já li.


Classificação: 5 Excelente!

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Passatempo "Para Sempre Carcóvia"

É com enorme satisfação que anunciamos o primeiro passatempo no nosso Leituras de A a B! :)
Desde já queremos agradecer à Chiado Editora pela gentil colaboração.
Assim, em conjunto, temos para vos oferecer um exemplar do livro "Para Sempre Carcóvia" de João Máximo.


Para participarem basta que enviem um email para leiturasdeaab@gmail.com com o vosso nome, localidade e o palpite do número da página onde se encontra o marcador* (ver foto em baixo).


O vencedor será aquele que acertar no número da página, ou caso isso não aconteça, o que ficar mais próximo do número certo (ou seja, o que se aproximar por defeito e não por excesso.)
Se por um acaso houver empate, o vencedor será aquele que tiver enviado o email primeiro.


Regras para participar:
- Ser residente em Portugal (Continental e Ilhas);
- Data limite para o envio de participações: até às 23h59m do dia 30 de Agosto de 2014.


Boa sorte a todos!
Venham de lá esses palpites! :D


* formato do passatempo inspirado numa ideia original do blog Algodão Doce para o Cérebro ;)



Sabemos que um livro é bom quando...


Sabemos que um livro é bom quando ainda o estamos a ler e já sabemos que vamos sentir saudades das personagens.

Sabemos que um livro é bom quando ele nos faz pensar, e nos deixa a refletir nas nossas próprias escolhas.

- Lendo "O primeiro marido" de Laura Dave

Frases que ficam...

 
Aquele Verão na Sicília - Marlena de Blasi 
 
"Descobri que ele não era bom porque não podia ser bom. Não era um homem bom. Tal como não era um homem alto nem louro nem tinha pés grandes. Senti-me melhor quando o compreendi. Algumas pessoas nascem vazias, senhor. Não conseguem conter em si boas ações, paciência, bondade  ou amor. O meu pai não sorria para mim, nem falava comigo, não por eu não ser uma pessoa boa ou digna, mas porque sorrir, conversar ou ser bondoso eram coisas que ele não tinha capacidade de fazer."
Pág.151  
 

"(...) O meu pai não sorria para a minha mãe, não falava bem com ela, não lhe segurava o rosto com as mãos como eu vira o Signor Brasini fazer á mulher um dia no mercado. (...) Tudo isto me conduziu á verdade de que há dois tipos de homens no mundo. Os homens como Brasini e os que não são como Brasini. Aqueles que nos seguram o rosto nas mãos e nos beijam como nos filmes e aqueles que nunca em dez milhões de anos nos seguram o rosto nas mãos e nos beijam como nos filmes. Mas a espécie de homens que não o consegue fazer não tem culpa. Não pode simplesmente fazê-lo. Tal como o meu pai não podia ser bom. Alguns homens nunca vão ter cabelos louros e nunca vão segurar o rosto de uma mulher nas mãos e sorrir como se ela fosse um anjo. E não importa o que essa mulher faça, diga, pareça ou seja (...).
Pág. 152
 
"- Não tenho a certeza se desejo que te apaixones ou se desejo que o amor nunca te encontre. A dor é grave em qualquer dos casos."
Pág. 185
 
"Receio que acredites, como todos nós, que podemos continuar a usar o nosso tempo sem razão. As nossas vidas parecem infinitas até que descobrimos que temos muito pouco tempo."
Pág. 199
 
"Somos infinitamente nós próprios."
Pág. 201
 
"Nós somos o que somos eternamente."
Pág. 254
 
 

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Frases que ficam...

 
O Primeiro Marido - Laura Dave

"Amávamo-nos daquela forma difícil e inútil em que nos amávamos á vez, sem conseguir fazê-lo ao mesmo tempo. Nem sempre se consegue amar ao mesmo tempo (...)."
Pág. 244

" A brutalidade de uma separação é essa, não é? A pessoa que se vai embora acha que fez tudo o que era possível, a pessoa que é abandonada pensa que o que era possível nem sequer chegou a ser tentado."
Pág. 102

"- Cada vez se torna mais evidente que eu não sei como fazê-lo. (...) Criar uma casa com alguém, sentir-me confortável nela. E talvez eu não aprenda a fazê-lo, a menos que faça essa parte sozinha. Sentir-me segura e confortável. E depois poder sentir que estou a escolher o resto. (...)
- Eu sei que parece uma loucura. Como é que alguém pode descobrir como ficar indo-se embora outra vez? - disse eu, tentando explicar. - Mas ir-me embora outra vez é a única maneira de eu descobrir aquilo de que estou á procura. (...)
- Não sei se conseguimos, Annie. - Disse ele. - Não sei se conseguimos escolher quando ou onde encontramos aquilo de que estamos a procura."
Pág. 199

"Talvez a coisa mais importante que aprendi ao escrever a "De Partida" foi que o destino perfeito não existe. (...) Afinal - mesmo que ninguém queira complicar tanto (ou simplificar tanto) - cada lugar oferece os seus tesouros especiais. Mas ninguém quer ouvir isso. Porque acaba por deixar as coisas nas nossas mãos, não é? Aquilo com que escolhemos viver e aquilo com que não escolhemos viver." Pag. 247

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

O Primeiro Marido - Laura Dave

 
Edição/Reimpressão: 2014
Páginas: 256
Editora: Topseller
 

A minha opinião: Adorei "viajar" nas páginas deste livro pela vida de uma personagem que depressa me conquistou. Annie Adams, a nossa protagonista, poderia ser qualquer uma de nós, com os seus defeitos e qualidades.
 
Aos 31 anos Annie parece ter uma vida perfeita. Vive em Los Angels com Nick o namorado da há cinco anos, com quem pensa casar e tem um trabalho que adora, a coluna que escreve para um jornal sobre viagens e que lhe permite conhecer inúmeros lugares no mundo e que é um sucesso.
Até que um dia Nick chega a casa e lhe diz que precisam de um tempo. É então que tudo muda, a vida parece não fazer mais sentido...
Destroçada, Annie acaba por conhecer outro homem, Griffin, que depressa a conquista, e daí ao casamento é um pulo. No entanto algum tempo depois, e numa altura em que o seu casamento já teve melhores dias, Nick regressa á sua vida pedindo-lhe uma segunda oportunidade... E as dúvidas de Annie, que nunca foi muito segura aumentam de tamanho, será que ela sabe realmente aquilo que quer?
Será que Annie vai deixar para trás tudo o que construiu com Griffin e dar uma nova oportunidade ao seu velho amor Nick?
 
Leiam e descubram... ;)
 
A estória é-nos contada num tom intimista, parece que Annie está mesmo ao nosso lado a abrir para nós o seu coração. É um estória simples mas terna e tocante, que rapidamente nos prende pois logo queremos acompanhar as suas aventuras e desventuras, saber as suas escolhas, ficando a torcer pelo tão merecido final feliz.
 
O livro é pequenino e sabe a pouco, por mim continuava a acompanhar a vida destas personagens por mais algumas páginas, é daquelas histórias aconchegantes que não queremos que acabe tão depressa...
 
Laura Dave oferece-nos um leque de personagens tão humanas, tão reais que depressa nos cativam, desde Annie a várias personagens secundárias. Gostei especialmente de Griffin da sua doçura e carácter, de Jesse o seu despreocupado e divertido irmão e de Jordan a melhor amiga de Annie pela sua amizade incondicional. Gostei tanto de todas estas personagens, que elas vão permanecer comigo durante muito tempo.
 
Gostei  também da particularidade de alguns capítulos começarem com Annie a falar da sua coluna sobre viagens e dos ensinamentos de vida que delas retirava.
 
"O Primeiro Marido" fala-nos de escolhas, de amor, amizade, família, viagens, e mudança, a mudança que assusta, mas que por vezes é necessária.
 
Em suma, foi uma leitura que apreciei bastante e a qual recomendo vivamente!

Classificação: 5 Excelente!
 

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Aquele Verão na Sicília - Marlena de Blasi

 
Edição/Reimpressão: 2009
Páginas: 270
Editora: Quidinovi
 

A minha opinião: Neste livro Marlena de Blasi conta-nos a história de um "lugar encantado" na Sicília chamado de "Villa Donnafugata", de Tosca e Leo os seus fundadores.  

A Villa Donnafugata é um lugar onde homens e mulheres, viúvos, pobres, sem-abrigo e mães solteiras encontram refúgio para a miserável solidão e a pobreza. Cada um sabe as tarefas que deve desempenhar para que a harmonia e o bom funcionamento da comunidade se mantenha, e desempenha-as com gosto e dedicação. A autora descreve-nos tão bem os cenários, que foi fácil sentir a emoção da descoberta deste castelo por entre pomares de limoeiros e laranjeiras, jardins repletos de múltiplas flores coloridas e perfumadas e das suas gentes peculiares, é fácil imaginar o grupo de mulheres vestidas de negro entoando cânticos e escolhendo feijão...é fácil ficar-mos presos á magia e mistério deste lugar e querermos saber mais a seu respeito...

É então que nos é dada a conhecer a história de Tosca a líder e criadora desta comunidade, á qual é impossível ficar-mos indiferentes. Sem mãe desde muito novinha Tosca vivia com o pai e a irmã mais nova Mafalda. O pai mostra-se um homem frio e distante e vende Tosca a Leo um nobre da região. É abismal a diferença entre a miséria que Tosca viveu com o pai e a irmã e a opulência vigente no palácio do príncipe onde foi educada como se fosse uma das suas filhas.
A relação entre as duas irmãs é comovente, mesmo longe Tosca faz de tudo para mimar e proteger a irmã. As atitudes e escolhas das irmãs são o espelho de como duas pessoas podem reagir de forma diferente a uma mesma situação.

Os anos passam e apesar de todas as diferenças Tosca e Leo apaixonam-se...
Mas mais do que a sua história de amor, acompanhamos a luta dos dois pelos seus ideais. Apesar de toda a riqueza com que foi criada Tosca sempre sentiu que a sua casa, o seu lugar era entre os camponeses, eram eles o seu povo. Leo era um homem rico, mas bondoso e justo, que queria dar o melhor que pudesse aos pobres agricultores que trabalhavam as suas terras. Mas ideias tão revolucionárias na altura não agradaram a todos os nobres, e aqui começam as complicações, os perigos...

Gostei muito de conhecer estas duas personagens inspiradoras pela sua força, resistência e carácter. Tão depressa não vou esquecer esta história que nos mostra o lado agridoce da vida...

Classificação: 3 Bom!