Edição/reimpressão: 2008
Páginas: 188
Editor: Editorial Presença
Sinopse:
Numa altura em que os romances históricos são cada vez mais procurados pelos leitores, a Editorial Presença publica o primeiro romance de uma autora portuguesa onde realidade e ficção se entrelaçam brilhantemente. Esta história desenrola-se ao longo do século XVI, numa época em que o medo e a denúncia são constantes, em que as perseguições e os massacres se sucedem e a Inquisição é imposta em Portugal. Sara de Leão, protagonista e neta de uma família judaica portuguesa, é presa num calabouço, em Évora, acusada de práticas judaizantes. Para se conseguir evadir da penosa situação em que se encontra, Sara refugia-se no passado recordando a sua avó Ester Baltasar, que lhe transmitiu a história e a doutrina do seu povo. Uma obra envolvente, através da qual ficamos a conhecer esta extraordinária saga familiar, as suas vicissitudes, a coragem e a solidariedade que várias gerações revelaram face ao terror que as ameaçava.
A minha opinião:
Apesar de não ter sido uma aluna muito boa em História sempre tive um fascínio muito grande por saber mais sobre os nossos antepassados. Por isso mesmo, sempre adorei um bom livro baseado em factos históricos e, se tiver factos verídicos pouco conhecidos então excelente!
Adoro conhecer os pormenores que não nos são contados nas aulas e que são na maioria das vezes, sem dúvida, os mais interessantes!
O tema da Inquisição sempre me suscitou interesse, talvez pelo choque que me provocou quando o "conheci". Desde então que tento compreender o que levaria seres humanos a matar outros de forma tão cruel, supostamente, em nome de Deus!
Este livro fala-nos disso mesmo e mostra-nos o terror da perseguição vivido por uma família que passa uma vida inteira a tentar esconder as crenças/origens de alguns membros da família e que quando não consegue mais iludir os seus perseguidores, membros da inquisição, acabam por decidir separar-se para conseguirem sobreviver.
Relata-nos também, pela experiência de Sara de Leão, o que sente/pensa um condenado à fogueira a poucas horas da sua execução e as torturas por que passavam os condenados até ao seu último momento de vida sendo incitados a aceitar os ensinamentos da Igreja.
No final desta leitura, o pensamento que me ficou a pairar na cabeça foi sobre o pouco valor que hoje em dia damos à liberdade de expressão/religião e a importância vital que esta (não)liberdade já teve em tempos e que, em certos países e culturas, ainda hoje tem!
Classificação: 5/5 Excelente
tb gostei imenso, a minha opinião em:
ResponderEliminarhttp://otempoentreosmeuslivros.blogspot.com/2010/11/edicaoreimpressao-2008-paginas-editor.html
boas leituras!
Esta na calha para ler... vamos ver se gosto, tenho excelentes expectativas em relação a este livro.
ResponderEliminarNuno Chaves
Não conhecia este e é um tema que me interessa bastante.
ResponderEliminarJá para a lista ;)
Tb é um tema que me fascina/intriga muito! Por isso leio quase todos os livros que descubro.
Eliminar