De mãos dadas com o amor - Jan Goldstein
"- Pensando bem, hoje não aconteceu absolutamente nada (...) Talvez haja dias em que não se encontre uma dádiva. (...)
- Sim. Levantámo-nos - repetiu Jennifer, que continuava confusa. - E daí?
(...)
- Ás vezes , meydele - sussurrou - isso, já é uma dádiva."
- "Ouve bem, Jennifer, e lembra-te sempre disto. Cada dia é uma dádiva."
Pág.125
"Jennifer afastou o tecido e examinou o presente. Tratava-se de um livrinho encadernado, com os cantos dourados e uma fita azul a fazer de marcador entre as páginas. A capa à mão denotava uma borboleta de fina textura. (...)
- É um diário, Jennifer -disse Gabby, excitada. - As páginas estão vazias. Espera-se que as preenchas, que escrevas sobre as dádivas que encontrares todos os dias, no futuro que também te espera. (...)
- Não sei o que dizer, Nana. É a coisa mais bonita que se possa imaginar.
- Vejo-me forçada a discordar - ripostou a avó, passando o dedo ao de leve pela mão da neta. - Tu é que és a coisa mais bonita que imaginar se possa. Acredita sempre nisso; guarda-o no coração. E fica a saber onde quer que estejas, sempre que sentires essa beleza a abrir as asas dentro de ti, haverá algures uma velha a bater palmas e a rir."
Pág. 127/128
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